sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mais uma avaliação, professor Rogerio Santos

Aí está a entrevista do professor Rogério Santos, por Marleide Neves.

a) Qual a sua avaliação geral do Seminário?

R: Muito positiva. Permitiu perceber tendências da comunicação social
(mídia) em vários países de língua comum e em três continentes.


b) O que lhe pareceu mais interessante?

R: Por não conhecer suficientemente bem, a percepção da realidade de
países como Cabo Verde ou Moçambique, por terem problemas comuns mas
também soluções comuns.
Extra seminário, foi muito útil a organização ter proporcionado contactos
com as actividades de comunicação e empresas de mídia públicos e
governamentais e da Universidade de Brasília. Fiquei com uma visão geral e
muito profunda da realidade brasileira e do entusiasmo actual face à
comunicação pública.


c) O que lhe pareceu menos interessante?

R: A organização do Seminário não ter aproveitado o conhecimento dos
convidados. Por exemplo, cada convidado estrangeiro poderia ter dado um
seminário de seis ou nove horas sobre matérias da sua especialidade. No
meu caso, jornalismo, história dos media na Europa, indústrias culturais.
Isso rentabilizaria melhor o investimento feito na deslocação e alojamento
e o tempo de deslocação de cada um de nós. Além de permitir conhecer
melhor os interesses e necessidades dos estudantes brasileiros.


d) A organização foi satisfatória/eficiente?

R: A organização foi excelente, atingiu o máximo da classificação (20
valores aqui, 10 valores aí).


e) Gostaria de destacar algum aspecto, positivo ou negativo?

R: Só tenho aspectos positivos: acolhimento no IESB, acolhimento pessoal,
seminário, visitas complementares. Foram dias de muitos contactos e que
permitiram vir com uma visão optimista do Brasil.


f) Na sua opinião, deve ser organizada uma nova edição do LUSOCOMUM?

R: Por mim, sim. Mas alargada nomeadamente a Angola. E com um programa de
docência como indiquei acima, para maior partilha de conhecimentos. Além
de criar metas bem precisas, como formação de grupos de trabalho que façam
estudos comparativos sobre a realidade das mídia nos nossos países. A
ideia foi pensada informalmente nesses dias aí em Brasília, mas tem de se
dar andamento formal.

Com os meus cumprimentos,
Rogério Santos

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