sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Um convidado bem especial

Repórter do jornal O Globo discute a assessoria de imprensa vista pela redação
O jornalista Demétrio Weber conversou com alunos de Jornalismo sobre as características esperadas de um bom assessor de imprensa
por Rosa Mirah*

O jornalista Demetrio Weber, do jornal O Globo, esteve nesta quinta-feira, 27 de novembro, no Iesb para discutir assessoria de imprensa. Em palestra aos alunos de 7° período do curso de Jornalismo, Demetrio falou sobre o que um repórter espera de um assessor. Em um clima descontraído, o jornalista explicou como ocorre, na prática, a relação com profissionais de assessoria.

Com 13 anos de experiência em redações, Weber tem um vasto conhecimento das assessorias. Ele reconhece que o assessor pode facilitar bastante o trabalho nas redações, fornecendo informações seguras e estabelecendo contato com as fontes. O jornalista defende que a relação deve ser de respeito, mas revela que isso nem sempre acontece. Infelizmente, segundo ele, alguns assessores trabalham apenas para “blindar” o assessorado, e não a serviço da informação, como deveria ser.

Para o repórter d’O Globo, algumas características são imprescindíveis a um assessor de imprensa. Além de estar sempre muito bem informado sobre a organização ou pessoa que assessora e os assuntos que o envolvem, o profissional deve estar sempre localizável, até mesmo nos finais de semana. Weber ressaltou que a objetividade também é muito importante. O assessor precisa entender a rotina acelerada das redações, por isso as informações devem ser claras e objetivas.

Caso o assessor não tenha, ou não possa dar a informação solicitada, é melhor falar a verdade, ao invés de tentar contornar a situação, defende Weber. Outro erro recorrente, segundo o jornalista, é do assessor que confunde os papéis, que passa a agir como o assessorado, tomando decisões que fogem a sua competência. Isso pode provocar um desgaste no convívio com os jornalistas.

Na palestra, Weber usou exemplos vividos pelo repórter e seus colegas. Relatou episódios que demonstraram a postura correta ou equivocada de um assessor, histórias de assessores que não retornam ligações, que não dão informações corretas, ou que se envolvem em escândalos junto com os assessorados e apontou cuidados que devem ser tomados pelo assessor e as conseqüências de não agir de forma profissional. A ex-assessora da Presidência da República, Ana Tavares, que sempre atendia a todos e fornecia as informações necessárias, foi lembrada como modelo de conduta.

Os alunos de jornalismo puderam conhecer a realidade de quem se utiliza de uma assessoria. As facilidades de produtos como releases, relatórios, balanços e notas para uma redação foram lembradas. Weber finalizou a palestra mostrando matérias suas que surgiram a partir de sugestões de assessores.


* Rosa Mirah é aluna de Assessoria de Imprensa, 7º semestre de Jornalismo.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Perguntas de avaliação para os grupos

Os grupos, vídeo, rádio, produção, vão fazer a avaliação de seus trabalhos em torno do Seminário. As perguntas:


a) Qual a sua avaliação geral do Seminário?

b) O que lhe pareceu mais interessante?

c) O que lhe pareceu menos interessante?

d) Vocês ficaram satisfeitos com os produtos de seu grupo?

e) O que faria diferente?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mais uma avaliação, professor Rogerio Santos

Aí está a entrevista do professor Rogério Santos, por Marleide Neves.

a) Qual a sua avaliação geral do Seminário?

R: Muito positiva. Permitiu perceber tendências da comunicação social
(mídia) em vários países de língua comum e em três continentes.


b) O que lhe pareceu mais interessante?

R: Por não conhecer suficientemente bem, a percepção da realidade de
países como Cabo Verde ou Moçambique, por terem problemas comuns mas
também soluções comuns.
Extra seminário, foi muito útil a organização ter proporcionado contactos
com as actividades de comunicação e empresas de mídia públicos e
governamentais e da Universidade de Brasília. Fiquei com uma visão geral e
muito profunda da realidade brasileira e do entusiasmo actual face à
comunicação pública.


c) O que lhe pareceu menos interessante?

R: A organização do Seminário não ter aproveitado o conhecimento dos
convidados. Por exemplo, cada convidado estrangeiro poderia ter dado um
seminário de seis ou nove horas sobre matérias da sua especialidade. No
meu caso, jornalismo, história dos media na Europa, indústrias culturais.
Isso rentabilizaria melhor o investimento feito na deslocação e alojamento
e o tempo de deslocação de cada um de nós. Além de permitir conhecer
melhor os interesses e necessidades dos estudantes brasileiros.


d) A organização foi satisfatória/eficiente?

R: A organização foi excelente, atingiu o máximo da classificação (20
valores aqui, 10 valores aí).


e) Gostaria de destacar algum aspecto, positivo ou negativo?

R: Só tenho aspectos positivos: acolhimento no IESB, acolhimento pessoal,
seminário, visitas complementares. Foram dias de muitos contactos e que
permitiram vir com uma visão optimista do Brasil.


f) Na sua opinião, deve ser organizada uma nova edição do LUSOCOMUM?

R: Por mim, sim. Mas alargada nomeadamente a Angola. E com um programa de
docência como indiquei acima, para maior partilha de conhecimentos. Além
de criar metas bem precisas, como formação de grupos de trabalho que façam
estudos comparativos sobre a realidade das mídia nos nossos países. A
ideia foi pensada informalmente nesses dias aí em Brasília, mas tem de se
dar andamento formal.

Com os meus cumprimentos,
Rogério Santos

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Pós-release

Pesquisadores de países lusófonos debatem Comunicação Pública
Mais de 200 estudantes e professores participaram do debate

Governança, Transparência, Accountability e Comunicação Pública. Esses foram os temas que nortearam os debates do 1° Seminário Internacional sobre Comunicação Pública e Lusofonia, LUSOCOMUM, realizado nos dias 2 e 3 de novembro, no campus Edson Machado, do IESB, em Brasília.

Durante dois dias, pesquisadores do Brasil, Moçambique, Cabo Verde e Portugal debateram as experiências e a realidade da Comunicação em seus países. Tendências, regulação da propriedade e da profissão de jornalista, políticas públicas na área, o mercado e a busca de soluções para alguns desafios foram alguns dos assuntos apresentados.

“O seminário internacional foi o primeiro organizado pelo curso de pós-graduação em Comunicação Pública que existe há cinco anos e a primeira vez que o IESB recebeu recursos do CNPq para um evento como esse”, lembrou o Coordenador do Curso de pós-graduação, Fernando Paulino. Para Paulino, houve uma grande participação de professores, alunos de graduação e de pós-graduação. “Isso estimula um debate contínuo sobre comunicação pública na formação oferecida pelo IESB”, avaliou o professor.

Para o coordenador do curso de pós-graduação em Comunicação Pública do IESB, um dos pontos importantes do Seminário foi ter aberto a possibilidade de estimular uma reflexão sobre o tema com alunos de graduação e pós e levantar a possibilidade da formação de uma rede de cooperação envolvendo pesquisadores dos países de língua portuguesa. “Além disso, creio ter sido muito interessante possibilitar que estudantes participassem ativamente da organização do evento”, disse Fernando Paulino.

De acordo com a organização do evento, mais de 200 pessoas, entre professores, professoras, auxiliares em educação e estudantes participaram do seminário.

Mais uma avaliação, por Beth Brandão

Aí está a entrevista de avaliação da Beth, feita pela Rosa Mirah.

Acho que você não sabe, mas estive ausente do país por quase 3 meses, depois que saí do IESB. Portanto, estive à frente do seminário durante o período inicial - quando participamos e ganhamos a verba do edital do CNPq, em 2007, que nos permitiu fazer o evento - e, agora, no final. Os professores que podem fazer uma avaliação mais acurada da organização do evento são Fernando Paulino e Fernanda Severo que, comigo, formam a equipe responsável junto ao CNPq pela organização do evento. Estou enviando este e-mail para eles.

De minha parte, considero que o evento foi uma oportunidade única e rara de reunir pesquisadores da área de comunicação pública de 3 continentes, acontecimento que só se torna possível quando temos o suporte das instituições governamentais que financiam a pesquisa científica, como, no caso, o CNpq. Devemos também ressaltar a atenção e o cuidade que o IESB dispensou ao evento, oferecendo a alimentação, transporte e toda a infra-estrutura necessária para a realização dos debates nos dois dias. Tenho especial carinho pelo trabalho dos alunos que, sob a coordenação da professora Rachel Mello, realizaram um trabalho fantástico de divulgação e cobertura jornalística. Aproveito a oportunidade para enviar efusivos agradecimentos e minha admiração pelo trabalho que realizaram. Já citamos e agradecemos a equipe no decorrer do evento, mas faço questão de reforçar neste e-mail. A dedicação de alunos e funcionários do IESB para que ´tudo saísse da melhor maneira possível foi uma das mais importantes razões do sucesso do LUSOCOMUM.

Uma de nossas preocupações foi oportunizar aos nossos irmãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa a interação com as instituições que praticam comunicação pública no Brasil, já que esta é uma área em que o Brasil está, inegavelmente, na vanguarda, tanto na CLPC, como entre os países do MERCOSUL. Por isso, tivemos o cuidado de elaborar um programa de visitação e debates dos professores estrangeiros com equipes de Comunicação da Câmara, Empresa Brasileira de Comunicação, Secretaria de Comunicação da Presidência da República e Universidade de Brasília e que, segundo nossos irmãos da Língua Portuguesa, foi uma experiência muito rica. Nossos convidados ressaltaram a distância entre a prática da comunicação pública nos países africanos e Portugal, e o Brasil, entre outras razões, pela magnitude das equipes e tecnologias utilizadas. Creio que esta é uma responsabilidade que o Brasil tem hoje: propor novos paradigmas de Comunicação Pública, baseados não só no desenvolvimento teórico que já alcançamos, mas, sobretudo, na prática riquíssima que o País desenvolveu nas esferas do Executivo, Legislativo e Judiciário. Estou convicta que a experiência brasileira no campo da Comunicação Pública é exemplar e que podemos contribuir significativamente para o desenvolvimento de uma concepção nova de comunicação cidadã.

Sem dúvida, uma nova edição do LUSOCOMUM seria ótimo, mas não podemos esquecer que encontros internacionais são complexos e exigem grandes esforços para acontecer. Porém, creio que outras formas de encontros e discussões na área de comunicação pública podem e devem ser desenvolvidos, com um formato mais dinâmico que possa aproximar a universidade do mercado de trabalho o que poderia promover novas práticas acadêmicas e oportunizar futuros campos de trabalho para os alunos. Agradeço sua atenção e o cuidado com o LUSOCOMUM e desejo, de coração, que vocês estudantes continuem realizando seus sonhos.

Um abraço
Elizabeth Pazito Brandão
Beth Brandão Consultoria em Comunicação

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Primeiras avaliações

Questionário de avaliação


1. Professor Fernando Paulino
Responsável pela entrevista: Benildes Rodrigues


a) Qual a sua avaliação geral do Seminário?

Creio que a avaliação é positiva por várias razões: o seminário internacional foi o primeiro organizado pelo curso de pós-graduação em com. pública que existe há cinco anos e a primeira vez que o IESB recebeu recursos do CNPq para um evento como tal; houve uma grande participação de professores e alunos de graduação e de pós-graduação, algo que estimula um debate contínuo sobre comunicação pública na formação oferecida pelo IESB.


b) O que lhe pareceu mais interessante?

A possibilidade de estimular uma reflexão sobre o tema com alunos de graduação e pós e a potencial formação de uma rede de cooperação envolvendo pesquisadores dos países de língua portuguesa. Além disso, creio ter sido muito interessante possibilitar que estudantes participassem ativamente da organização do evento.


c) O que lhe pareceu menos interessante?d) A organização foi satisfatória/eficiente? Gostaria de destacar algum aspecto, positivo ou negativo?

Bom, a chuva prejudicou um pouco a presença de alguns participantes e o sistema precisa ser aperfeiçoado por ter criado algumas dificuldades para efetivar inscrições. De qualquer forma, também gostaria de felicitar o envolvimento dos funcionários na operação do evento: transporte dos convidados, acesso ao estacionamento, água, coffe-break etc.
Creio que podemos organizar um pouco melhor o cerimonial fazendo com que os palestrantes cumpram o tempo previsto de apresentação.


e) Na sua opinião, deverá ser organizada uma nova edição do LUSOCOMUM?

Creio ser essencial organizar uma nova edição em Brasília e, por que não, nos outros países. É possível que tenhamos um evento parecido em Cabo Verde em 2009.



2. Professor Wlodzimierz Szymaniak, Cabo Verde
Responsável pela entrevista: Olivia Prado

Recebi o sue e-mail. Com muito gosto vou responder as perguntas.

a) Qual a sua avaliação geral do Seminário?

Avalio o seminário muito positivamente.

b) O que lhe pareceu mais interessante?

Mais interessantes pareceram-me as comunicações sobre a realidade
brasileira.

c) O que lhe pareceu menos interessante?

È difícil dizer.

d) A organização foi satisfatória/eficiente?

A organização foi muito eficiente

e) Gostaria de destacar algum aspecto, positivo ou negativo?

Gostaria de destacar o trabalho excelente dos colegas professores, e
principalmente do doutor Fernando Paulino.

f) Na sua opinião, deve ser organizada uma nova edição do LUSOCOMUM?

Penso que sim, e seria ideal se o encontro podia ser cíclico em diferentes
países.

Com os melhores cumprimentos.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Avaliação


Essas são as categorias de análise que vamos usar para voltarmos ao plano de comunicação do seminário LUSOCOMUM e avaliarmos nosso trabalho:

1. Resultados;

2. Principais dificuldades e “gargalos”;

3. Inovações e aprendizagens;

4. Tendências.


Como parte da avaliação, vamos entrevistar alguns dos participantes e organizadores. Faremos as seguintes perguntas:

a) Qual a sua avaliação geral do Seminário?
b) O que lhe pareceu mais interessante?
c) O que lhe pareceu menos interessante?
d) A organização foi satisfatória/eficiente? Gostaria de destacar algum aspecto, positivo ou negativo?
e) Na sua opinião, deverá ser organizada uma nova edição do LUSOCOMUM?


Sempre agradeçam!!!!

:)